No próximo dia 28 de novembro, a República da Música, em Lisboa, vai receber uma noite de culto dedicada ao mais sombrio black metal luso. O destaque vai obviamente para os CORPUS CHRISTII , que assinalam a data com um concerto singular: a interpretação integral do clássico «The Fire God», o segundo álbum da banda, editado em 2001, acompanhado ainda por outras preciosidades raramente apresentadas ao vivo. IRAE e GRIEVANCE asseguram a primeira parte do concerto, em que se adivinha um festim de blastbeats e riffs tão cortantes quanto gélidos.

Os bilhetes para esta noite de culto estão disponíveis através da Unkind.pt  pelo valor único de 16€. Dada a natureza especial do evento e a procura expectável, recomenda-se a aquisição antecipada.

No próprio dia o valor do Bilhete acresce para os 20€

Também disponíveis na CARBONO AMADORA.

Lançado no amanhecer do novo milénio, «The Fire God» consolidou a identidade dos CORPUS CHRISTII e foi determinante para a afirmação da banda para lá das fronteiras nacionais. Carregado de um espírito feroz e blasfemo, tornou-se um marco da cena underground europeia e um dos discos mais marcantes da história do black metal português. Viver este regresso em palco, mais de duas décadas depois, agora que o disco foi finalmente reeditado, é testemunhar um pedaço da memória coletiva de uma cena que cresceu na sombra, mas cuja chama continua a arder.

Como se isso não bastasse, o espetáculo promete ir também além da habitual crueza e intensidade do coletivo liderado por Nocturnus Horrendus, contando com a participação especial de músicos convidados.

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A noite ganha ainda maior dimensão com a presença dos IRAE, que aproveitam esta ocasião para apresentar oficialmente o seu próximo álbum. Sob a visão de Vulturius, o projeto é uma das vozes mais ferozes e intransigentes do underground português, mantendo desde sempre uma ligação indelével entre a tradição do black metal e a sua evolução contemporânea. Este concerto será uma boa oportunidade de experienciar, pela primeira vez ao vivo, as novas composições que prometem reforçar a identidade já sólida da banda.

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A abrir a noite estarão os GRIEVANCE, outro nome incontornável do underground lusitano. Desde meados da década de 90, este projeto de um só homem tem cultivado um som crua, melancólico e profundamente pessoal, onde o peso da tradição se alia a uma aura introspetiva e devastadora. Ao longo da sua trajetória, transformaram-se numa sólida banda ao vivo e conquistaram o respeito de todos os que reconhecem no black metal mais do que música — uma expressão de resistência e autenticidade. A presença em Lisboa não é apenas um prelúdio para a celebração principal, mas também um testemunho da força duradoura do género no nosso país.

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